Primeira Partida
O primeiro jogo do Palestra aconteceu no dia 3 de abril de 1921, no estádio do Prado Mineiro. O Palestra venceu por 2 a 0 um combinado formado por jogadores de dois times de Nova Lima ( Villa Nova e Palmeiras). Porém, a primeira apresentação oficial da nova equipe ao público foi em um jogo contra o Atlético-MG. Vitória Palestrina por 3 a 0. A equipe era composta por Nullo, Henriqueto e Polenta; Grande, Gallo e Checchino; Pederzoli, Parizi, Nani, Attílio e Armandinho.
Classe trabalhadora
Além de se caracterizar como uma equipe de descendentes de italianos, o Palestra também se destacava por possuir elementos da classe trabalhadora de Belo Horizonte. No corpo social do Palestra homens da profissão de pedreiros, policiais, pintore prevaleciam s, comerciários e marceneiros, que eram os filhos dos imigrantes que vieram construir a capital do estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, em 1894, e que herdaram de seus pais a mesma profissão. |
Mudança de Nome
Em janeiro de 1942, o Brasil entrou na 2ª Guerra Mundial e um decreto lei do governo federal impediu o uso de termos das nações inimigas em entidades, instituições, estabelecimentos, etc. Com isso, o nome Itália foi retirado e a diretoria e os sócios do clube levaram 10 meses para criarem um nome e um novo símbolo para o clube que fosse totalmente brasileiro. Em outubro, um consenso dos diretores aprovou o nome Cruzeiro Esporte Clube por ser a constelação do Cruzeiro do Sul o maior símbolo da pátria brasileira. O uniforme também mudou para camisa azul, calção e meias brancas. Antes de se tornar Cruzeiro, o clube se chamou Palestra Mineiro, nome criado em 30 de janeiro de 1942. Também se chamou Ypiranga em apenas uma partida, no dia 07 de outubro de 1942, quando perdeu para o arqui-rival Atlético.
Sequência de Títulos
Na década de 1990 o Cruzeiro iniciou uma impressionante sequência de 15 anos ganhando pelo menos um título por ano. Foram duas Supercopas da Libertadores (1991 e 1992), uma Recopa Sul-Americana (1998), quatro Copas do Brasil (1993, 1996, 2000 e 2003), uma Copa Ouro (1995), uma Copa Master da Supercopa (1995), duas Copas Sul-Minas (2001, 2002), oito Campeonatos Mineiros (1990, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 2003, 2004) uma Copa Centro-Oeste (1999), duas Copa dos Campeões Mineiros 1991,(1999), um Supercampeonato Mineiro (2002), além da segunda Taça Libertadores da América (1997) e do Campeonato Brasileiro de 2003, o primeiro disputado por pontos corridos, em turno e returno. |
Grandes craques
Eduardo Gonçalves Andrade, o Tostão, foi o maior artilheiro e o maior jogador da história do clube. Em 378 partidas jogadas (de 1963 a 1972), fez 248 gols. Foi o primeiro atleta de um clube mineiro a disputar uma Copa do Mundo, em 1966.
Zé Carlos - José Carlos Bernardo chegou ao clube em 1966 vindo do Sport de Juiz de Fora/MG e foi o jogador que mais atuou pelo clube; em 628 partidas (de 1966 a 1977) fez 83 gols.
Dirceu Lopes Mendes começou a carreira no Juvenil do Pedro Leopoldo, de onde veio para o Cruzeiro em 1963. Atuou em 601 partidas fazendo 224 gols com a camisa do Cruzeiro. Nos profissionais atuou de 1964 a 1976 |
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Titulos |
Competição | Ano |
Copa Libertadores | 1976, 1997 |
Supercopa dos Campeões da Libertadores | 1991, 1992 |
Recopa Sulamericana | 1997 (disputada em 1998) |
Copa Ouro Nicolás Leoz | 1995 |
Copa Master da Supercopa | 1995 |
Campeonato Brasileiro | 1966 e 2003 |
Copa do Brasil | 1993, 1996, 2000 e 2003 |
Copa Sul Minas | 2001 e 2002 |
Copa Centro Oeste | 1999 |
Campeonato Mineiro | 1926, 1928, 1929, 1930, 1940, 1943, 1944, 1945, 1956 ,1959, 1960, 1961, 1965, 1966, 1967, 1968, 1969, 1972, 1973, 1974, 1975, 1977, 1984, 1987, 1990, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 2002 (Supercampeonato), 2003, 2004, 2006, 2008 e 2009 |
Copa dos Campeões Mineiros | 1991 e 1999 |
Taça Minas Gerais | 1973, 1982, 1983, 1984, 1985 |
Copa Belo Horizonte | 1960 |
Torneio Início do Camp. Mineiro | 1926, 1927, 1929, 1938, 1940, 1941, 1943, 1944, 1948, 1966 |
Torneios Internacionais |
Copa Bimbo (URU)
Torneio Cid. Valladolid (ESP) | 2009
1982 |
Hinos do Cruzeiro - Palestra |
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| Hino ao Palestra Itália
Autores: M
HINO OFICIAL (Ao Campeão)
Autor: Maestro Jadir Ambrósio
Existe um grande clube na cidade
Que mora dentro do meu coração
Eu vivo cheio de vaidade,
Pois na realidade é um grande campeão
Nos gramados de Minas Gerais
Temos páginas heróicas, imortais
Cruzeiro, Cruzeiro querido
Tão combatido, jamais vencid
Todos os Presidentes |
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Nome | Período |
Alvimar de Oliveira Costa | 2002 a -- |
José Perrella de Oliveira Costa | 1995 a 2002 |
César Masci | 1991 a 1994 |
Salvador Masci | 1990 |
Benito Masci | 1985 a 1990 |
Carmine Furletti | 1983 a 1984 |
Felicio Brandi | 1961 a 1982 |
Antonino Braz Lopes Pontes | 1959 a 1960 |
Manoel A. de Carvalho | 1957 a 1958 |
Eduardo S. Bambirra | 1955 a 1956 |
José Greco | 1955 |
José Francisco Lemos Filho | 1954 |
Wellington Armanelli | 1954 |
José Grecco | 1952 a 1953 |
Divino Ramos | 1951 |
Fernando Tamietti | 1950 |
Manoel F. Campos | 1950 |
Antônio Alves Simões | 1949 |
Antônio Cunha Lobo | 1947 a 1949 |
Fernando Tamietti | 1947 |
Mário Grosso | 1942 a 1947 |
Junta de Governo: João Fantoni, Wilson Saliba e Mario Torneli | 1942 |
Ennes Cyro Poni | 1941 a 1942 |
Osvaldo Pinto Coelho | 1936 a 1940 |
Romeu de Paoli | 1936 |
Miguel Perrela | 1933 a 1936 |
José Viana de Souza | 1933 |
Lidio Lunardi | 1931 a 1932 |
Antônio Falci | 1929 a 1930 |
Américo Gasparini | 1928 |
Braz Pelegrino | 1927 a 1928 |
Antônio Falci | 1927 |
Américo Gasparini | 1925 a 1926 |
Alberto Noce | 1923 a 1924 |
Aurélio Noce | 1921 a 1922 |
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aestro Arrigo Buzzacchi e Tolentino Miraglia
No campo da lucta
entramos, contentes
sentindo, frementes
as almas vibrar
E deste entusiasmo
nos nasce a pujança
na firme esperança
de sempre ganhar
Que seja o Palestra
escola elevada por nós consagrada
à força e ao valor (Bis)
Saindo do campo
da nossa vitória
sabemos a glória
no peito guardar
Não vá nosso orgulho ferir, quem contente
conosco valente
soubera jogar
(refrão com bis)
Porque se de fato
na luta renhida
tão bela partida
soubemos ganhar
não temos conosco razão que nos há
de cortar a amizade
e os ódios gerar
(refrão com bis)
E se, porventura
na luta perdermos
e justo sabermos
sorrindo calar
Fazendo desporto não temos em mira
nem ódio, nem ira
mas sim prosperar
(refrão com bis)
E sejam as iras
no peito guardadas
tremendas, sagradas
se a pátria chamar
E com a pujança da força educada
a pátria adorada
saibamos honrar. |
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