0 história do vasco da gama

 

Club de Regatas Vasco da Gama

 

O Club de Regatas Vasco da Gama, mais conhecido como Vasco da Gama ou apenas Vasco, é uma agremiação esportiva da cidade do Rio de Janeiro. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em 2010, a torcida vascaína é a quinta maior do Brasil.[2]
Foi fundado em 21 de agosto de 1898 por um grupo de remadores. O nome do clube é uma homenagem ao navegador português Vasco da Gama, devido à comemoração do quarto centenário da viagem de descoberta do caminho marítimo para as Índias, ocorrida em 1498. Seu estatuto o define como uma "sociedade Civil, sem-fins lucrativos, com sede e foro na cidade Rio de Janeiro, caracterizando-se como entidade desportiva, recreativa, assistencial, educacional e filantrópica. ",[3]
Em 2 de julho de 2007, o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho sancionou o projeto de lei nº 5.052, que criou o Dia do Vasco, data comemorativa que homenageia a fundação do clube.

Início no remo

Foi fundado no dia 21 de Agosto de 1898, por iniciativa de quatro jovens remadores cansados de ir até Niterói para praticarem seu esporte favorito. Diversos fatos marcaram os primeiros anos após a fundação, entre eles a eleição do primeiro presidente não-branco da história dos clubes esportivos do Rio de Janeiro, em uma época que o racismo dominava o esporte.

Os primeiros anos no futebol

Foto de um dos primeiros times de futebol do CR Vasco da Gama.
Após o sucesso no mar, no dia 26 de Novembro de 1915 o Vasco se fundiu com o Lusitânia F.C. e formou seu primeiro time de futebol. Em 1923, após vencer a divisão de acesso do Campeonato Carioca (2ª Divisão do Campeonato Carioca) no ano anterior, o clube se uniu aos outros grandes do Rio de Janeiro, e conquistou o título logo em seu ano de estreia. As derrotas sofridas para o Vasco ao longo da competição eram inadmissíveis para os adversários, que logo começaram a alegar que o quadro de atletas cruzmaltinos era formado por pessoas de "profissão duvidosa" e que o clube não possuía um estádio a fim de excluí-lo do campeonato.
Após a tentativa fracassada de ver o Vasco da Gama fora da competição em 1923, os clubes da zona sul (área de elite da cidade do Rio de Janeiro), Botafogo, Flamengo, Fluminense e alguns outros clubes encontraram a solução para se verem livres dos vascaínos no ano seguinte. Assim, se uniram, abandonaram a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT) e fundaram a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA), deixando de fora o Vasco, que só poderia se filiar à nova entidade caso dispensasse doze de seus atletas (todos negros) sob a acusação de que teriam "profissão duvidosa". Diante da situação imposta, em 1924, o presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, José Augusto Prestes, enviou uma carta à AMEA, que veio a ser conhecida como a "resposta histórica", recusando a se submeter à condição imposta e desistindo de filiar-se à AMEA. A carta entrou para a história como marco da luta contra o racismo no futebol.
"Rio de Janeiro, 7 de Abril de 1924.
Ofício nr. 261

Exmo. Sr. Dr. Arnaldo Guinle


M.D. Presidente da Associação Metropolitana de Esportes Atléticos


As resoluções divulgadas hoje pela imprensa, tomadas em reunião de ontem pelos altos poderes da Associação a que V.Exa tão dignamente preside, colocam o Club de Regatas Vasco da Gama numa tal situação de inferioridade, que absolutamente não pode ser justificada nem pela deficiência do nosso campo, nem pela simplicidade da nossa sede, nem pela condição modesta de grande número dos nossos associados.

Os privilégios concedidos aos cinco clubes fundadores da AMEA e a forma por que será exercido o direito de discussão e voto, e feitas as futuras classificações, obrigam-nos a lavrar o nosso protesto contra as citadas resoluções. Quanto à condição de eliminarmos doze (12) dos nossos jogadores das nossas equipes, resolve por unanimidade a diretoria do Club de Regatas Vasco da Gama não a dever aceitar, por não se conformar com o processo por que foi feita a investigação das posições sociais desses nossos consócios, investigações levadas a um tribunal onde não tiveram nem representação nem defesa.
Estamos certos que V.Exa. será o primeiro a reconhecer que seria um ato pouco digno da nossa parte sacrificar ao desejo de filiar-se à AMEA alguns dos que lutaram para que tivéssemos entre outras vitórias a do campeonato de futebol da cidade do Rio de Janeiro de 1923.
São esses doze jogadores jovens, quase todos brasileiros, no começo de sua carreira e o ato público que os pode macular nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os acolheu, nem sob o pavilhão que eles, com tanta galhardia, cobriram de glórias.
Nestes termos, sentimos ter que comunicar a V.Exa. que desistimos de fazer parte da AMEA.
Queira V.Exa. aceitar os protestos de consideração e estima de quem tem a honra de se subscrever, de V.Exa. At. Vnr. Obrigado

(a) Dr. José Augusto Prestes
Presidente"[4]
Desta forma em 1924 foram disputados dois campeonatos em paralelo sendo o da LMDT vencido de forma invicta pelo Vasco, conquistando assim o bicampeonato estadual.
No ano seguinte, o clube venceu as resistências da AMEA, conseguiu integrar-se à entidade e voltou a disputar o campeonato contra os grandes times sob a condição de disputar seus jogos no campo do Andarahy. Apesar disso, o Vasco decidiu construir o seu próprio estádio, para acabar com qualquer exigência. O local escolhido para a construção foi a chácara de São Januário, que fora um presente de Dom Pedro I à Marquesa de Santos.
Em 21 de abril de 1927, o Vasco da Gama inaugurava o então maior estádio do Brasil, o Estádio Vasco da Gama, construído em dez meses e com dinheiro arrecadado por uma campanha de recolhimento de donativos de torcedores de toda a cidade. Dois anos depois seria inaugurada a sua iluminação, passando a ser o único clube do país com um estádio em condições de sediar jogos noturnos.
Em 1931, o Vasco se tornou o segundo clube brasileiro a ser convidado para uma excursão internacional depois do Paulistano. Em 1934, contando com craques como Leônidas da Silva, Domingos da Guia, Fausto e outros, o Gigante da Colina conquistou o Campeonato Carioca.

O Expresso da Vitória

O navegador português Vasco da Gama.
Após a conquista da Taça Luís Aranha, em 1940, o clube passou por um considerável período sem títulos, até a formação de um grande time: o "Expresso da Vitória", uma equipe quase imbatível na época. O Expresso começou a se formar quando a diretoria contratou o técnico uruguaio Ondino Vieira para acabar com o jejum de títulos. Vieira chamou para o elenco vascaíno jovens e desconhecidos jogadores, como Augusto, Eli, Danilo, Ademir, Lelé, Isaías e Jair. Com esses, foi formada a base do Expresso.
O Vasco então voltou a conseguir resultados expressivos. Em 1944 venceu o Torneio Relâmpago, superando os outros quatro grandes da época (Flamengo, Fluminense, Botafogo e América), e em seguida, ganhou o Torneio Municipal, contra os mesmo clubes e outros do Rio de Janeiro.
Foram dois títulos cariocas invictos, em 1945 e 1947. Este último rendeu ao clube o convite para disputar o Campeonato Sul-Americano de Campeões. Além do Vasco, estavam lá grandes potências da época, como o temido River Plate de Di Stéfano, apelidado na Argentina de La Maquina (A Máquina) e favorito ao título, além de Nacional do Uruguai e Colo-Colo do Chile. Após quatro vitórias e um empate o Vasco jogava com o River Plate pelo empate. Em partida nervosa, com direito a um gol legítimo do Vasco anulado no primeiro tempo e pênalti defendido por Barbosa no final do jogo, o 0 a 0 foi o suficiente para dar ao Vasco o seu maior título no futebol até a conquista da Libertadores em 1998.
Em 1949, o clube cruzmaltino ainda conquistaria mais um título carioca invicto, com uma goleada sobre o rival Flamengo em plena Gávea por 5 a 2, após estar perdendo por 2 a 0.
Na Copa do Mundo de 1950 a Seleção Brasileira se preparava para o primeiro título mundial. O Vasco possuía ampla presença na Seleção, a começar pelo técnico Flávio Costa, na época também técnico do Vasco. Do time titular, cinco jogavam no Vasco: Barbosa, Augusto, Danilo, Chico e Ademir. O fato acabou rendendo muitas críticas a Flávio Costa, que foi acusado de favorecer os jogadores do Vasco em detrimento dos demais na escalação da seleção. Contudo, no dia 16 de julho de 1950, a seleção seria derrotada em pleno Maracanã pela Seleção Uruguaia, em episódio conhecido como Maracanaço. Mais tarde, um jogador vascaíno acabou virando o bode expiatório da derrota: o goleiro Barbosa. Acusado de falhar no primeiro gol e, acredita-se, principalmente pelo fato de ser negro, Barbosa acabou sendo apontando pelo povo e pela crítica como o principal culpado pelo resultado.
Mesmo abatido, o time conquistaria o estadual daquele ano e também o de 1952, encerrando aquela que foi uma das fases mais vitoriosas do clube. Terminava assim o Expresso da Vitória.

O desmanche do Expresso e os difíceis anos 1960

Em 1953, era hora de renovação, e craques como Vavá (desde 1952), Bellini, Sabará e Pinga foram incorporados ao elenco. Mais um título importante veio para o time cruzmaltino, o Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer e assim o Vasco conquistou mais um título internacional.
Os anos de 1954 e 1955 foram decepcionantes para o clube. Talvez em parte por ser um time ainda em formação, não passou de um quinto e sétimo lugares no Rio-São Paulo, e um terceiro e quarto lugares no Carioca.
Em 1956, veio então o Campeonato Carioca, e o time vascaíno vinha motivado a não dar o prazer ao grande rival Flamengo de conseguir o inédito tetra. Na penúltima rodada, um jogo crucial contra o Bangu, que contava com Zizinho entre suas estrelas. O jogador, porém, foi expulso por ofensas ao juiz, e o Vasco ganhou o jogo por 2 a 1. Na última rodada bastou um empate com o Olaria para garantir o título.
Em 1957, o Vasco da Gama escreveu uma página inesquecível em sua história ao derrotar o Real Madrid, por 4 a 3, na final do Torneio de Paris (França). o Real Madrid, considerado simplesmente o melhor time do mundo. E justiça seja feita, o Real era mesmo um timaço. Uma máquina, que tinha o "péssimo" hábito de golear seus adversários. Se a defesa era uma muralha, o ataque era avassalador, com destaque para o francês Raymond Kopa e sobretudo para Alfredo Di Stéfano. Não era à toa que o Real, bicampeão europeu àquela altura, seguiria vencendo a Copa dos campeões europeus seguidamente até 1960. Vale a pena reler o que escreveu no dia seguinte Jacques Ferran no jornal l'Équipe:
"E então, bruscamente o Real desapareceu literalmente. Seriam as camisas de um vermelho pálido ou os calções de um azul triste que enfraqueciam a soberba equipe espanhola? Não; é que, antes, apareceram subitamente do outro lado os corpos maravilhosos, apertados nas camisas brancas com a faixa preta, de onze atletas de futebol, de onze diabos negros que tomaram conta da bola e não a largaram mais.
Durante a meia hora seguinte a impressão incrível, prodigiosa, que se teve é que o grande Real Madrid campeão da Europa, o intocável Real vencedor de todas as constelações européias estava aprendendo a jogar futebol".
Em 1958 o Vasco tornava a vencer o Campeonato Carioca. Após este título o Vasco só tornaria a vencer uma competição importante em 1966 quando o Torneio Rio-São Paulo, terminou empatado entre Vasco, Botafogo, Santos e Corinthians e o título foi dividido entre os quatro.
Os anos 1960 marcaram uma profunda crise política no clube, que culminou em 1969, com a cassação do então presidente do Vasco.

Anos 1970

A década foi marcada pelo surgimento do ídolo Roberto Dinamite e pelo goleiro argentino Andrada.
Nos anos 1970 o Vasco começou a se recuperar, ainda que de forma tímida, conquistando o campeonato estadual de 1970.
A maior conquista da época foi o Brasileiro de 1974, com Roberto Dinamite sagrando-se artilheiro.
Conquistou ainda estadual de 1977, numa campanha memorável.
No entanto, perdeu as finais do estadual em 1978 e do Brasileiro de 1979, no que viria ser um período de derrotas em finais. Ainda em 1979 o Vasco recebeu uma triste notícia: Roberto Dinamite estava sendo transferido para o FC Barcelona (Espanha).
A política do clube tornou-se movimentada. Com o desgaste natural pelos vários anos de mandato e as seguidas derrotas em finais de campeonatos, especialmente para o rival, o presidente Agathyrno Gomes foi derrotado pela chapa de Alberto Pires Ribeiro, que contava com uma união de grandes nomes do Vasco, nas eleições de 1979.

Anos 1980

Durante a década de 1980 o Vasco conquistou três títulos estaduais (1982, 1987 e 1988) e o bicampeonato brasileiro em 1989, após montar um time que ficou conhecido como SeleVasco, com destaque para Bebeto, contratado do arquirrival Flamengo. O Vasco foi campeão derrotando o São Paulo em pleno Morumbi, por 1 a 0, diante de um número impressionante de 25 mil torcedores vascaínos no estádio adversário.
Vale notar também que em 1985 o clube revelou um baixinho, com fama de marrento e uma íncrível facilidade em marcar gols: Romário.

Anos 1990 e o Centenário

José Hamílton Mandarino, vice de futebol do Vasco
A década de 1990 no Vasco ficou marcada pela despedida do futebol do ídolo Roberto Dinamite em 1993, e a ascensão de novos ídolos como Edmundo, Felipe, Pedrinho e Juninho Pernambucano. Em 1992, o clube ganhou o título que marcaria o início da conquista do tricampeonato estadual, completado em 93 e Campeonato Carioca de Futebol de 1994, para depois, em 1997, em um ano brilhante de Edmundo, conquistar o tricampeonato brasileiro.
O clube completava, em 1998, 100 anos. O Centenário do clube foi o tema do carnaval da Unidos da Tijuca, que compôs um samba-enredo, imortalizado pelos torcedores vascaínos antes mesmo do desfile daquele ano e que, até os dias atuais, é entoado pela torcida vascaína. Mas essa era a primeira das muitas comemorações que viriam naquele ano. O clube ainda se tornaria o campeão do Campeonato carioca e da Copa Libertadores da América. Sendo este último conquista no dia 26 de agosto, apenas cinco dias após o aniversário do Clube. A alegria do centenário só teve uma adversidade: a perda do Mundial Interclubes para o Real Madrid.
No ano seguinte ao centenário, o Vasco conquistaria o Torneio Rio-São Paulo, e chegava ao fim dos anos 1990 repleto de glórias.

Anos 2000

As conquistas não paravam e naquele início de década, no ano de 2000, apesar de ficar com o vice-campeonato do 1º Mundial de Clubes da FIFA, o Vasco conquistou o tetracampeonato brasileiro e a Copa Mercosul após a histórica partida contra o Palmeiras, na qual, em pleno estádio adversário, a time chegaria a vitória por 4 a 3 após terminar o primeiro tempo sendo derrotado por 3 a 0. Mas as alegrias paravam por aí.
Durante os anos seguintes a 2000 o Vasco só conquistou um título, o Carioca de 2003, amargou uma série de derrotas em finais para o seu maior rival, o Flamengo e ainda sofreu o golpe mais duro de sua história com o rebaixamento, pela primeira vez em sua história para a Segunda Divisão, após terminar o Campeonato Brasileiro de 2008 em 18º lugar.
O purgatório durou exatos 11 meses. Após a vitória por 2 a 1 sobre Juventude diante de 81.904 pessoas no Maracanã, o acesso do clube para a elite do futebol estava garantido com 4 rodadas de antecedência. O clube ainda conquistaria o título.

Anos 2010

O começo da temporada foi marcado por uma boa campanha na Taça Guanabara, durante a qual obteve resultados expressivos como uma goleada histórica sobre o rival Botafogo por 6 a 0. O time alcançaria a final do turno de maneira invicta, anotando 19 gols em 8 jogos e sofrendo apenas 3. Porém, na decisão do turno contra o mesmo Botafogo a quem goleara algumas semanas antes, o Vasco jogou de forma apática e perdeu por 2x0.
Marcado pela perda traumática no primeiro turno da competição, o Vasco começou de forma irregular a Taça Rio e chegou a perder três partidas consecutivas (para o arquirrival Flamengo e os fracos Olaria e Americano), porém, alcançou sua classificação para as semi-finais, e foi eliminado após nova derrota por 2x1 para o Flamengo.
Na Copa do Brasil, o time novamente teve atuações fracas mas acabou alcançando as quartas-de-final, quando enfrentou o Vitória. Após uma derrota por 2 a 0 no Barradão e uma vitória por 3 a 1 em São Januário, o time foi eliminado da competição pelo critério de gols marcados fora de casa.
Em 2010, foi ainda campeão de um torneio amistoso, Copa da Hora.

Títulos

Masculino

Continentais

(1948*)
* Competição antecessora à Libertadores.

(1998)[5]
(2000)

Nacionais

(1974, 1989, 1997 e 2000)
(2009)

Regionais

(1937)
(1958, 1966¹, 1999)
(1): dividido com Botafogo, Corinthians e Santos.

Estaduais

(1923, 1924, 1929, 1934, 1936, 1945, 1947, 1949, 1950, 1952, 1956, 1958, 1970, 1977, 1982, 1987, 1988, 1992, 1993, 1994, 1998, 2003)
(1965, 1976, 1977, 1986, 1987, 1990, 1992, 1994, 1998, 2000, 2003)
(1984, 1988, 1992, 1993, 1998, 1999, 2001, 2003, 2004)
(1992, 1993)
(1926, 1929, 1930, 1931, 1932, 1942, 1944, 1945, 1948, 1958)
  • Município do Rio de Janeiro Torneio Municipal: 4
(1944, 1945, 1946 e 1947)
  • Município do Rio de Janeiro Torneio Extra: 1
(1990)
  • Município do Rio de Janeiro Torneio Relâmpago: 2
(1944, 1946)
  • Município do Rio de Janeiro Campeão Carioca de Amadores: 2
(1937 e 1941)
  • Município do Rio de Janeiro Campeão Carioca de Segundos Quadros da 2° Divisão: 1
(1920);
  • Município do Rio de Janeiro Campeão Carioca de Aspirantes: 4
(1924 (LMDT), 1928 (AMEA), 1934 (LCF), 1936 (FMD));
  • Município do Rio de Janeiro Campeão Carioca de Aspirantes/Reservas: 11
(1942, 1943, 1946, 1947, 1948, 1949, 1960, 1961, 1964, 1966 e 1967);
  • Município do Rio de Janeiro Campeão Carioca de Terceiros Quadros: 3
(1922, 1926 e 1930);

Feminino

Nacionais

(1994, 1995 e 1998)

Estaduais

(1995, 1996, 1997, 1998,1999, 2000 e 2010;
(1999 e 2000)
  • Novaiguacu bandeira.jpg Taça Cidade de Nova Iguaçu: 1
2010;

Categorias de base

  • Rio de Janeiro Campeonato Carioca de Juniores: 12
1944, 1954, 1969, 1971, 1981, 1982, 1984, 1991 1992, 1995, 2001, 2010;
  • Rio de Janeiro Copa Rio Juvenil: 2
1994 e 1997;
  • Rio de Janeiro Campeão Estadual Infantil: 7
1989, 1990, 1993, 1994, 1995, 1998, 1999;
1992;

Estatísticas

Últimas dez temporadas

  • Para vizualizar todas as temporadas, clique em anexo.

Club de Regatas Vasco da Gama
Ano Campeonato Brasileiro Copa do Brasil Libertadores da América Copa Sul-Americana Campeonato Carioca
Div. Pos. J V E D GP GC Fase Máxima Fase Máxima Fase Máxima Pos.
2002 A 15º 25 10 3 12 37 38 Quartas-de-Final
2003 A 17º 46 13 15 18 57 69 Quartas-de-Final 1ª Fase
2004 A 16º 46 14 12 20 64 68 2ª Fase
2005 A 12º 42 15 11 16 74 84 Oitavas-de-Final
2006 A 38 15 14 9 57 50 Final 1ª Fase
2007 A 10º 38 15 9 4 58 47 2ª Fase Quartas-de-Final
2008 A 18º 38 11 7 20 56 72 Semifinal 1ª Fase
2009 B 38 22 10 6 58 29 Semifinal
2010 A 11º 38 11 16 11 43 45 Quartas-de-Final
2011














Legenda:

     Campeão
     Vice-campeão

     Classificado à Copa Libertadores da América
     Classificado à Copa Sul-Americana

     Rebaixado à Série B
     Acesso à Série A

Maiores artilheiros

Goleadores
Atleta Gols
Roberto Dinamite 702 Gol marcado
Romário 324 Gol marcado
Ademir 301 Gol marcado
Pinga 250 Gol marcado
Russinho 225 Gol marcado
Sabará 165 Gol marcado
Vavá 150 Gol marcado
Lelé 147 Gol marcado
Maneca 137 Gol marcado
Edmundo 136 Gol marcado
Valdir Bigode 135 Gol marcado

Com os dados atualizados referentes aos números do pesquisador Gustavo Cortes.
Notas:
São contados todos os gols marcados em partidas profissionais, oficiais ou não, que contenham súmula.
Romário tem dois gols anulados devido ao escândalo de arbitragem do Brasileiro de 2005, que mandou repetir os jogos Vasco e Figueirense e Vasco e Botafogo, nos quais o atacante havia feito um gol em cada.

Jogadores com mais presença

Mais Jogaram
Atleta Jogos
Roberto Dinamite 1110
Carlos Germano 632
Sabará 576
Alcir Portela 511
Barbosa 485
Mazarópi 477
Pinga 466
Coronel 449
Paulinho de Almeida 436
Bellini 430

Símbolos

Cruz de Malta

Cruz de Cristo.
Desde a fundação do clube, houve sempre a intenção de prestar homenagem ao navegador Vasco da Gama e às grandes navegações portuguesas. Assim, o clube teve sempre em sua história o símbolo de uma caravela, representando as naus portuguesas.
"A cruz de malta é o meu pendão … ", diz o hino popular do clube. No entanto, não há nenhuma relação do Vasco com a cruz de malta e nem da cruz estampada no símbolo do clube com a usada nas caravelas portuguesas das grandes navegações.
Cruz Pátea.
A cruz usada pelos navegadores, inclusive Vasco da Gama, é a cruz de Cristo, instituída pelo Rei D. Dinis, no século XIV, que era um símbolo levado nos navios, indicando o cristianismo levado pelos navegadores para os povos pagãos.
A cruz estampada na camisa e no escudo do Vasco se chama Cruz Pátea, que é diferente da cruz de malta, que na verdade possui outro formato, no qual cada um dos braços é bifurcado.
Cruz de Malta.
No entanto, como se pode verificar em muitos símbolos expostos no clube (ao contrário do que se vê na camisa atual), inclusive nas arquibancadas do estádio São Januário, não é utilizada a cruz Pátea e sim uma cruz com o desenho muito semelhante ao da Cruz de Cristo.
Embora atualmente a cruz desenhada na camisa do clube seja a Cruz Pátea (sem as retas intermediárias das pontas ao centro), durante muitos anos foi usada a Cruz de Cristo, ou muito semelhante, como podemos ver em fotos antigas, especialmente dos times dos anos de 1923, 1948 e 1956.
Seja como for, a torcida vascaína consagrou o símbolo do clube ao longo do tempo, e, erroneamente ou não, adotou o nome cruz de malta para designá-la.

Escudo

Cruz pátea, conforme no uniforme do clube.
O primeiro escudo do Vasco foi criado na administração do presidente Alberto Carvalho, em 1903. Era redondo, fundo negro com a caravela ao centro. Em volta do fundo negro, um círculo com as iniciais C.R. e Vasco Da Gama, separados por seis cruzes de Cristo em vermelho.
Nas velas da embarcação está estampada uma cruz, símbolo que era realmente usado nas navegações portuguesas. O escudo do clube foi modificado ao longo do tempo, permanecendo a caravela com a cruz, até surgir a forma definitiva, com o fundo preto representando os mares desconhecidos do Oriente, a faixa branca representando a rota descoberta por Vasco da Gama, e a caravela com a cruz de malta (cruz pátea).
Foi a partir da década de 1920 que o clube adotou o escudo que mantém até hoje, de fundo negro, com a caravela ao centro e a faixa diagonal branca (só introduzida em 1945, por sugestão do técnico uruguaio Ondino Vieira), tendo o nome do clube representado pelas iniciais CR e VG entrelaçadas ao lado e abaixo da caravela.

Mascote

No início dos anos 40, o mascote do Vasco era o Almirante, em homenagem ao navegador português Vasco da Gama. Essa foi uma criação do cartunista uruguaio Lorenzo Molas. Nos anos 1950 foi criada a figura bem-humorada de um comerciante português barrigudo e bigodudo e de tamancos com a camisa do clube, representando os comerciantes portugueses. Nos anos 1960, o cartunista Henfil, no Jornal dos Sports, criou o apelido Bacalhau, que também teve aceitação entre os torcedores.

Uniforme

A primeira camisa, criada no ano de fundação, foi usada inicialmente pelo departamento de remo do clube. O modelo era uma camisa preta com uma faixa branca na diagonal partindo do ombro direito (o inverso do modelo atual) e a Cruz de Cristo em vermelho no centro da camisa.
A primeira camisa usada pelo time de futebol era toda negra, com gola e punhos brancos e a Cruz de Cristo em vermelho colocada sobre a posição do coração.
O uniforme foi inspirado pelo do Lusitânia Futebol Clube, clube que realizou uma fusão com o Vasco em 1915, que por sua vez era inspirado no uniforme do combinado português que jogou uma série de amistosos no Brasil em 1913.
A partir dos anos 1930, foi adotado o novo desenho com a volta da faixa diagonal, porém agora esta partia do ombro esquerdo, sendo ainda utilizada a Cruz de Cristo vermelha posicionada sobre a faixa na altura do coração.
No dia 16 de janeiro de 1938 o Vasco adotou o padrão de uniforme que viria a usar até hoje, com a camisa branca passando a ser a principal e a preta a secundária. A estreia ocorreu contra o Bonsucesso, pelo segundo turno do Campeonato Carioca de 1937.[6] Tal data derruba a versão tradicional de que esse uniforme teria sido adotado por sugestão do então treinador de futebol, o uruguaio Ondino Vieira.
Nos anos 1970, a Cruz de Cristo foi substituída pela Cruz Pátea, que permanece até hoje.
Ao longo dos anos, até 1988 não houve mudanças significativas no uniforme. Algumas vezes eram modificados os tipos de gola, a faixa diagonal era alargada ou diminuída, e os números eram colocados de forma diferente.
Em 1988 foi adotada uma mudança no uniforme do clube, sendo retirada a faixa diagonal nas costas da camisa, ficando esse lado apenas com o número e a marca do patrocinador.
Em 1991 foi feita uma nova mudança: a faixa diagonal foi um pouco alargada, sobre a Cruz Pátea foram colocadas as três estrelas presentes tradicionalmente na bandeira do clube, e foi colocada uma faixa em cada manga (retiradas depois, em 1993). Os números também passaram a ser pintados em preto e branco, ao invés do vermelho que era usado até então. Em 1994 o escudo do clube passou a ser colocado também nas mangas.
Já em 1996 o uniforme sofreu uma grande reformulação, com a volta da faixa nas costas, a inclusão dos números em destaque em um círculo, que também servia para dar destaque ao nome da empresa que patrocinava o clube, e as mangas com destaque para o fornecedor de material do clube.
Em 1998 a camisa foi novamente modificada, sendo então feita com gola olímpica com botão, furinhos nas laterais e o escudos nas mangas: de um lado o de campeão brasileiro, e do outro o do centenário do clube. Mais uma vez a faixa nas costas foi retirada, permanecendo apenas o número, mas sem o círculo em torno dele.
Em 2002, a camisa toda preta com a Cruz Pátea sobre o coração foi retomada e passou a ser considerada o terceiro uniforme oficial do clube. A partir de 2003 a faixa diagonal nas costas passou a ser utilizada novamente, assim como os números em vermelho.
A atual fornecedora do material esportivo do Vasco é a empresa brasileira Penalty.

Uniformes 2011

Uniformes dos jogadores
  • Camisa preta com faixa transversal branca, calção e meias pretas
  • Camisa branca com faixa transversal preta, calção e meias brancas
  • Camisa preta, calção e meias pretas
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Uniforme Titular
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Uniforme Alternativo
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

Terceiro Uniforme

Uniformes dos goleiros
  • Camisa vermelha com faixa transversal verde, calção verde e meias vermelhas;
  • Camisa azul, calção e meias azuis;
  • Camisa cinza, calção e meias cinzas;
  • Camisa branca, calção e meias brancas.
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time

1º uniforme
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
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2º uniforme
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3º uniforme
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4º uniforme

Uniformes de treino
  • Camisa verde com detalhe verde escuro na manga, calções e meias verdes;
  • Camisa azul com detalhe azul celeste na manga, calções e meias azuis;
  • Camisa preta com detalhes brancos, calções pretos e meias brancas.
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1
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2
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Comissão técnica

Elenco

Elenco atual

Última atualização: 2 de Abril de 2011
Legenda:
Capitão - Capitão
Jogador Lesionado - Jogador Lesionado

Goleiros
Jogador
1 Brasil Fernando Prass Capitão
12 Brasil Alessandro
36 Brasil Cestaro
Defensores
Jogador Pos.
3 Brasil Cesinha Z
4 Brasil Fernando Z
16 Brasil Douglas Z
25 Brasil Anderson Martins Z
26 Brasil Dedé Z
22 Paraguai Irrazábal LD
23 Brasil Fagner Jogador Lesionado LD
43 Brasil Max LD
32 Brasil Márcio Careca LE
33 Brasil Ramon LE
34 Brasil Diogo LE
Meio-campistas
Jogador Pos.
5 Brasil Nilton Jogador Lesionado V
8 Brasil Eduardo Costa Jogador Lesionado V
18 Brasil Jumar V
21 Brasil Fellipe Bastos V
28 Brasil Renato Augusto V
35 Brasil Allan V
37 Brasil Rômulo V
6 Brasil Felipe M
10 Brasil Diego Souza M
11 Brasil Jéferson M
17 Brasil Enrico M
20 Brasil Caíque M
27 Brasil Diego Rosa M
31 Brasil Bernardo M
45 Argentina Chaparro M
Atacantes
Jogador
7 Brasil Éder Luís
9 Brasil Alecsandro
15 Brasil Jonathan
19 Brasil Leandro
29 Brasil Nilson
30 Brasil Patric
39 Brasil Elton
40 Brasil Misael
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil Ricardo Gomes T
Brasil Jorge Luiz AS
Brasil Rodrigo Poletto PF
Brasil Carlos Germano TG

Temporada 2011

Volta de Empréstimo.: Jogadores que voltaram de empréstimo
Emprestado.: Jogadores emprestados
Entradas
  Pos. Jogador Clube Anterior
Fairytale right.png Z Brasil Anderson Martins Brasil Vitória
Fairytale right.png LE Brasil Márcio Careca Brasil Guarani Volta de empréstimo
Fairytale right.png V Brasil Eduardo Costa França Mônaco Emprestado
Fairytale right.png M Brasil Bernardo Brasil Cruzeiro Emprestado
Fairytale right.png M Argentina Chaparro Argentina San Lorenzo
Fairytale right.png M Brasil Diego Souza Brasil Atlético Mineiro
Fairytale right.png M Brasil Enrico Brasil Coritiba Volta de empréstimo
Fairytale right.png M Brasil Jéferson Brasil Avaí Volta de empréstimo
Fairytale right.png A Brasil Alecsandro Brasil Internacional
Fairytale right.png A Brasil Elton Portugal Braga Volta de empréstimo
Fairytale right.png A Brasil Leandro Brasil Grêmio Emprestado
Fairytale right.png A Brasil Marcel Brasil Santos
Fairytale right.png A Brasil Misael Brasil Ceará Emprestado
Fairytale right.png T Brasil Ricardo Gomes Sem clube
Saidas
  Pos. Jogador Clube de Destino
Fairytale left red.png G Brasil Tiago Brasil Bahia Emprestado
Fairytale left red.png Z Brasil Jadson Viera Uruguai Nacional Emprestado
Fairytale left red.png Z Brasil Titi Brasil Bahia
Fairytale left red.png LE Brasil Carlinhos Brasil Figueirense Emprestado
Fairytale left red.png LE Brasil Ernani Brasil Vitória
Fairytale left red.png V Brasil Rafael Carioca Rússia Spartak Moscou Volta de empréstimo
Fairytale left red.png M Brasil Carlos Alberto Brasil Grêmio Emprestado
Fairytale left red.png M Brasil Fumagalli Brasil Americana
Fairytale left red.png M Brasil Jéfferson Silva Brasil Nova Iguaçu Emprestado
Fairytale left red.png M Brasil Magno Brasil Bahia Emprestado
Fairytale left red.png M Brasil Zé Roberto Brasil Internacional
Fairytale left red.png A Brasil Bruno Paulo Brasil Bahia Emprestado
Fairytale left red.png A Brasil Lipe Brasil Duque de Caxias Emprestado
Fairytale left red.png A Brasil Marcel Coreia do Sul Suwon Bluewings
Fairytale left red.png A Brasil Nunes Brasil Santo André Volta de empréstimo
Fairytale left red.png A Brasil Rafael Coelho Brasil Avaí Emprestado
Fairytale left red.png T Brasil PC Gusmão Sem clube

Sedes e estrutura

Sede administrativa

A ser inaugurada no dia 5 de agosto de 2011, o prédio vai ser localizado no Bairro da Barra da Tijuca, ocupando uma área de 4300 m². O edifício possuirá oito andares, que abrigarão todos os setores administrativos do clube. Está sendo projetado pelo arquiteto Fernando Oliveira Graça. O prédio vai ser todo revestido de vidro petro, espelhado, ajustado a uma torre de circulação vertical revestida em porcelanato branco. A sede destacará as cores oficiais do clube. Sua estrutura física abrigará uma garagem coberta para 54 veículos e um hall para os serviços de atendimento aos sócios. Do quarto ao sexto andares, funcionarão os setores de Relações Públicas, Marketing, Tecnologia, Superintendências, Gerência Administrativa, Departamento de Pessoal, Contabilidade, Financeiro, Compras e Cobranças. No sétimo andar, ficarão instalados os gabinetes do presidente, dos vice-presidentes, sala de reuniões e sala da Presidência do Conselho. No oitavo andar, ficarão a sala de reuniões do Conselho Deliberativo e área de treinamento pessoal.

Sede Náutica da Lagoa

Situado às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, o prédio foi inaugurado em 18 de agosto de 1950.[7] Foi construído devido à necessidade do clube de ter uma sede para abrigar os esportes náuticos quando as regatas passaram da Baía de Guanabara para a Lagoa Rodrigo de Freitas. O local conta com 2.700m² de área construída, com três pavimentos, um subsolo e um terraço. Além do salão de festas, a sede é também garagem dos barcos usados nos treinos e competições de remo. Em suas paredes externas, há uma composição de azulejos de Burle Marx.[8]
A Sede Náutica é tombada desde 2002, por decreto do governo do então prefeito César Maia, assinado no dia 19 de abril.[9]

Calabouço

Antiga sede náutica do clube, quando as regatas eram disputadas na Baía de Guanabara, hoje é destinada ao lazer dos associados, contando com piscina, duas saunas, quadras esportivas, área de recreação infantil, salão de festas, departamento médico, administração de esportes marinhos e olímpicos e um restaurante.[10] Situa-se às margens da Baía da Guanabara na ponta do Calabouço, no centro do Rio de Janeiro, próximo ao Aeroporto Santos Dumont e ao Museu de Arte Moderna.

Centro de Treinamento Pequenos Gigantes da Colina

Vai ser inaugurado no dia 13 de dezembro de 2010 o Centro de Treinamento Pequeno Gigante, conhecido como CT de novos talentos.
Localizado no bairro de Jacarepaguá, vai contar com três campos de futebol, uma piscina semi-olímpica, alojamento, cozinha e refeitório espalhados em cento e vinte mil metros quadrados inicialmente utilizado para atender os atletas das categorias de base e do futebol feminino. Vai ser utilizado também para testes de novos talentos.

Centro de Formação de Atletas

O Centro de Formação de Atletas Jovens Gigantes da Colina, também conhecido como CFA ou JGC, oferece uma infraestrutura de primeiro mundo para a formação das categorias de base do clube que incluem o juvenil e júnior ( sub-17 e sub-20). Para isso conta com uma área total de 220 mil metros quadrados e é rodeado de sítios e chácaras para manter a tranquilidade e a concentração dos jovens que lá estão.
Para suprir a necessidade de quase cem atletas, o CFA conta com cinco campos oficiais — um deles com grama sintética —, um campo de areia e outro de showbol — todos com drenagem e irrigação computadorizadas —, quatro alojamentos para até 95 jovens, refeitório com cozinha industrial, sede administrativa da base, sala de monitoramento, piscina, oficina de manutenção, quiosques, quatro vestiários, consultório médico, odontológico, podologia, estacionamento, ginásio coberto, quadras poliesportivas e um hotel para jogadores vindos do exterior.

Centro de Treinamento Almirante Heleno de Barros Nunes

O nome do centro foi uma homenagem ao Almirante Heleno Nunes, torcedor do clube e ex-presidente da antiga CBD, que foi uma pessoa importante no projeto do terreno. O terreno de cerca de 130.000 m² foi concedido ao clube pelo presidente da república Ernesto Geisel em 1974, mas durante trinta anos existiu uma briga judicial com a União que entendia que poderia fazer melhor uso dele. Em 1995 o clube perdeu sua concessão, voltando mais tarde a ter o direito de uso por meio de decreto assinado pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, depois de uma decisão da Justiça. Terreno situado às margens da Rodovia Washington Luís, onde o clube projeta e inicia a construção de seu centro de treinamento, que terá diversos campos de futebol, 2 ginásios e um hotel-concentração. O centro de treinamento, ainda em desenvolvimento, conta com a ajuda da prefeitura de Duque de Caxias. Parte do terreno é área de preservação ambiental, devido às suas características naturais. Será destinado ao time principal.

Memorial do Vasco

A ser inaugurado no dia 28 de janeiro de 2011 o Memorial do Vasco vai contar com vários fatos e curiosidades do clube, como todas as taças e lembranças das conquistas, telões que passam os jogos mais importantes e momentos marcantes da história do clube, filmes com os gols e as narrações das conquistas de todos os títulos fotos de equipes vascaínas, desde sua fundação em 1898, ano a ano, até os dias atuais, uma réplica de vestiário antigo com objetos reais, como chuteiras, camisetas, etc.
Também vai possuir 42 painéis individuais, em tamanhos naturais, com fotos de jogadores históricos como Roberto Dinamite, Edmundo, Romário, Giovani, Juninho Pernambucano, Zanata, Barbosa, Belini, Carlos Germano, Brito, Vavá, Pedrinho, Mauro Galvão, Leônidas da Silva, Carlos Alberto, entre outros, além de caricaturas autografadas e um painel com informações sobre os mesmos.
Ao final, uma sala de cinema, com um vídeo destacando os melhores momentos de mais 100 anos de história do clube.

São Januário

Vista parorâmica do estádio em dia de jogo.
Vista parorâmica do estádio em dia de jogo.
O complexo esportivo-social conta, além do estádio, com:
  • Parque Aquático
    • Inaugurado em 30 de agosto de 1953.
    • Composto de quatro piscinas: uma olímpica, uma para saltos ornamentais e duas pequenas, para o aquecimento dos atletas. Vestiários, uma estação para tratamento de água e uma sala de musculação. O Parque Aquático do Vasco da Gama sediou em 1998 uma etapa da Copa do Mundo de Natação (a primeira disputada no Brasil) como parte das comemorações pelo Centenário do Vasco da Gama.
  • Ginásio Poliesportivo
    • Inaugurado em 23 de setembro de 1956.
    • Capacidade para 2,5 mil torcedores.
    • Quadra oficial para as partidas das equipes de futsal, basquete e handebol do clube.
  • Capela de Nossa Senhora das Vitórias (Padroeira do Clube)
    • Inaugurada em 15 de agosto de 1955.
    • Nela são celebrados missas, batizados e casamentos. Tradicionalmente se realiza nela que a missa pelo aniversário do clube.
  • Salão de Troféus
    • Lugar onde se encontram todas as glórias e conquistas do Vasco da Gama.
    • Cerca de seis mil troféus, taças, medalhas, bronzes, copas, faixas, placas, flâmulas, diplomas, fotos e relíquias referentes à história e às conquistas do Clube.
  • Quadras poliesportivas;
  • Sede administrativa;
  • Restaurante;
  • Loja de materiais do clube;
  • Hotel-Concentração para atletas;
  • 4 Habib's
  • vestiários
  • departamento medico(totalmente moderno)
  • sistema computadorizado de irrigação do gramado
  • colégio Vasco da Gama

Presidentes

O atual presidente do clube é Carlos Roberto de Oliveira (Roberto Dinamite).

Treinadores de futebol

Principais atletas

Futebol

Futebol feminino

Outras modalidades

Basquete

Atletismo

Futsal

Natação

Parque Aquático do Vasco.

Vôlei de praia

Tênis de mesa

Body boarding

MMA (Mixed Martial Arts)

Karate

Tênis

Torcida

Torcida do Vasco em São Januário.
Comissão técnica da categoria Juvenil
A torcida do Vasco é uma das maiores do Brasil. Segundo as pesquisas, o time tem cerca de 12,5 milhões de torcedores, oscilando entre a terceira e a quinta maior torcida do país, junto com São Paulo e Palmeiras. Também possui a segunda maior torcida do Rio de Janeiro. O Vasco pode ser considerado um clube popular em todo país, em função de marcos históricos como ser um dos primeiros clubes a ter no elenco um jogador negro. O Gigante da Colina também possui diversas torcidas organizadas com membros em todo o Brasil e até fora do país. A torcida organizada vascaína que mais possui membros é a Força Jovem Vasco.

Torcidas organizadas

  • VilaVasqueire
  • SerVasco
  • Torcida Expresso da Vitória
  • NatVasco
  • Ira Jovem
  • VasGuaçu
  • Vascamp
  • Movimento Guerreiros do Almirante
  • Bacalhau Chope
  • Torcida Rasta Vasco
  • União Vascaína
  • Força Cruzmaltina

Gritos populares

Grito de Casaca

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O grito de guerra da torcida do Vasco é mais antigo que o estádio de São Januário. Mas a origem é controversa. Há duas versões conhecidas para o grito:
  • Segundo o sr. Feliciano Peixoto, o "Ramona", ex-remador do Vasco e integrante da turma da Fuzarca:
Na década de 1920, alguns clubes que disputavam os campeonatos de regatas - Internacional de Regatas, Boqueirão e Vasco da Gama - ainda não possuíam sede própria. Seus atletas se reuniam na rua. Como não tinham local para se encontrar, os atletas de remo e natação da época eram identificados como grupos. Cada grupo recebia uma denominação. Assim é que o Internacional de Regatas criou o Grupo dos Lindos. Para não ficar atrás, o Boqueirão denominou sua turma de Grupo das Garrafas e no Vasco surgiu o Grupo dos Supimpas.
Os integrantes do Grupo dos Supimpas, como todos os outros, jovens, começaram a promever reuniões festivas que se chamavam "reco-reco" e seus participantes ficaram conhecidos como turma da Fuzarca. Fuzarca significa simplesmente farra.
A turma da Fuzarca foi crescendo, se ampliando e ganhando vida própria. Os Sumpimpas resolveram criar concursos de natação, remo e polo aquático, além de outras festinhas para reunir o pessoal. Foi construída uma quadra de vôlei, em um terreno localizado na rua México, no Centro, onde passou a se reunir a nata do remo, da natação e do pólo aquático do Rio.
Sempre, após os treinos, lá iam eles para quadra de vôlei, onde praticavam esse esporte e se divertiam. Tornaram-se tão amigos todos eles, que muitos foram se transferido para o Vasco, após a construção de São Januário.
Havia um outro motivo que os reunia, além do remo, da natação e do pólo aquático: as lindas praias da época, como o Calabouço e, principalmente, a praia das Virtudes, a mais concorrida.
Na praia do Calabouço, o Vasco e os clubes reuniam seus atletas para competir. Na praia das Virtudes, que ficava em frente à Santa Casa de Misericórdia e à Igreja Santa Luzia, se concentravam jovens do Centro, da Cidade Nova, da Lapa, de Santa Tereza e adjacências.
Havia um animador que ficava na beira da praia e era um verdadeiro sucesso entre os jovens. Era Claudionor Provenzano, que realizava entre outras promoções banhos de mar a fantasia.
O grupo aquático Os Supimpas se fazia presente sempre. Seus integrantes desfilavam com o corpo todo pintado. A turma da Fuzarca, já em grande número, se divertia muito, enquanto o bloco dos Supimpas ia dançando e cantando. Essas festas se arrastavam pelo ano, mesmo fora de épocas como a do Carnaval.
Os Supimpas desfilavam da quadra de vôlei na México até a Praia das Virtudes. Ali, foi introduzido o Casaca para fazer rima com Fuzarca, exatamente na quadra de vôlei, cantado pelos remadores. Os próprios atletas divulgavam o grito das animadas festas da praia.
Dos dias de carnaval para as competições, o grito de guerra de um grupo de atletas do Vasco foi tomando conta de todos os locais onde o Vasco disputava competições.
Passou a acompanhar as competições e os jogos de futebol. Inicialmente, o grito de Casaca era puxado por Francisco Vieira Salinas, o "Bambu", acompanhado pelos três outros sócios da turma da Fuzarca: Carlos Martins dos Santos, o "Carlinhos", Mário Muto, o "Cocó", e o próprio "Ramona", ou Feliciano Peixoto.
Bambu iniciou e outros atletas foram seguindo, além dos sócios da turma da Fuzarca. Ao terminar as festas, encerradas as músicas, os cantos e as danças, todos puxavam o Casaca, que passou a ser uma espécie de hino às vitórias. Dos quatro sócios iniciais, a turma da Fuzarca foi ganhando participação maciça dos atletas e torcedores.
O futebol começava a dar largas passadas rumo ao sucesso e ao crescimento como esporte de massa. Ganhava adeptos dentro e fora do campo. Logo os vascaínos se encarregaram de transportar o Casaca da rua e das competições de esporte amador para os estádios.
  • Segundo o sr. Mario Lamosa:
Os remadores do Vasco eram jovens que gostavam de frequentar festas. Um belo dia numa festa com traje a rigor, os atletas, depois de terem bebido muito, começaram a tirar seus paletós (casacas) e gritar "casaca". Logo os vascaínos da turma da fuzarca emendaram casaca com turma da fuzarca, e o grito foi se formando. A partir daí tornou-se o grito das vitórias do Vasco nos campeonatos de remo, e depois em todas as modalidades.
"AO VASCO TUDO OU NADA?
TUDO!!!
ENTÃO COMO É QUE É? QUE É? QUE É?
CASACA! CASACA!
CASACA, ZACA, ZACA!
A TURMA É BOA!
É MESMO DA FUZARCA!
VASCO! VASCO! VASCO!"
Note-se que este grito é, em alguns aspectos, semelhante ao grito académico usado em muitas universidades portuguesas ("E para "X" não vai nada, nada, nada? Tudo! Não vai mesmo, nada, nada? Tudo … ").

O Vasco é o time da virada

Grito surgido nos anos 1980, a partir do samba-enredo da escola de samba GRES Beija-flor de Nilópolis no carnaval de 1978, "A Criação do Mundo na Tradição Nagô", cujo refrão foi adaptado pela torcida[11] pelo fato de o Vasco ser um time que tradicionalmente consegue virar seus jogos, ou seja, obtém a vitória mesmo quando inicia a partida perdendo.
"ÊÊÊ ÊÊÊ ÊÊÊ
Ô Ô ÔÔ
O VASCO É O TIME DA VIRADA
O VASCO É O TIME DO AMOR"

Graças a Deus eu sou Vascão

Grito surgido nos anos 1970/80, baseado na canção popular brasileira Asa Branca.
"Graças a Deus eu sou Vascão
Ele está no coração
Ele ganhando, ele perdendo
Sou Vascaíno de coração"

Dá-lhe meu Vascão

Grito surgido durante a disputa da taça libertadores da América de 1998
"Dá-lhe dá-lhe dá-lhe meu Vascão
Dá-lhe dá-lhe dá-lhe meu Vascão
O Meu
O Meu Vascão"

Curiosidades

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  • 'O milésimo gol em Campeonatos Brasileiros
O Vasco foi o segundo clube brasileiro a chegar a essa marca no Campeonato Brasileiro. O primeiro foi o São Paulo no dia 8 de novembro de 2000, na derrota para o Sport por 4 a 3 na Ilha do Retiro.
O milésimo gol vascaíno ocorreu no dia 28 de novembro de 2000, num jogo contra o Bahia, marcado por Juninho Paulista. A marca, porém, pegou o Brasil inteiro de surpresa. Tudo por causa da revista Placar. Em 1996 ela publicou uma edição especial que trazia todos os jogos do Brasileiro desde 1971 a 1995. O que ocorreu é que houve um erro no placar de um dos jogos do Vasco.
A partida era Joinville vs. Vasco, disputada em 18 de março de 1984. O time do Joinville havia ganho o jogo por um único gol, mas na edição especial do Placar o placar estava invertido, dando o gol e a vitória para o Vasco. A publicação acabou enganando até a Rede Globo até que o erro fosse descoberto.
  • Fábrica de artilheiros
O Vasco é a equipe que mais teve artilheiros de Campeonatos brasileiros desde 1971: foram 8 no total (Roberto Dinamite em 1974 e 1984; Paulinho em 1978; Bebeto em 1992; Edmundo em 1997; e Romário em 2000, 2001 e 2005.
  • O Sapo de Arubinha
Em 30 de dezembro de 1937, havia sido marcada pelo Campeonato Carioca uma partida entre o Vasco e o time do Andarahy. Naquele dia, logo de manhã, começou a chover forte. A chuva não parou, e continou noite adentro. Normalmente, nessas condições, trocar-se-ia o dia do jogo. Mas não houve transferência. Era um jogo sem importância - todos sabiam que o Vasco iria ganhar.
Às nove horas, então, no campo do Fluminense, o Andaraí foi para o jogo. Mas o time do Vasco não aparecia. E os jogadores do Andaraí ficaram ali, no meio do campo, pegando chuva, esperando pelo Vasco, até que, impacientes e encharcados, foram interpelar o juiz, Haroldo Dias da Motta. Mas nada do Vasco. O juiz, então, deu duas alternativas aos jogadores do Andaraí: eles poderiam esperar o Vasco, ou ganharem de W.O.
Os jogadores do Andaraí se reuniram, e houve debate. Uns achavam que o time tinha que aproveitar, ganhar pontos que pareciam perdidos; outros já achavam tudo aquilo uma tremenda injustiça com o Vasco. Até que descobriu-se o motivo do atraso: tinha havido uma acidente com o time vascaíno, e muitos jogadores estavam no pronto-socorro. Um caminhão da limpeza tinha batido no carro que levava os jogadores do Vasco, e todo o time titular estava no hospital.
Solidários com os colegas, o Andaraí resolveu esperar os reservas, que tinham escapado do acidente. Como diriam naquela noite: "O Andaraí sabe que vai perder, mas não faz questão de pontos. Faz questão é da amizade do Vasco".
Um jogador então intrometeu-se na conversa. Era o Arubinha, ponta esquerda do Andaraí. Ele fez um singelo pedido: que o Vasco não abusasse. Afinal, o Andaraí estava há tempos lá no campo, pegando chuva, por causa do Vasco. Não merecia ser goleado por aquele gesto de solidariedade.
A maioria dos outros jogadores discordava. Era o time reserva do Vasco, e ainda por cima abalado pelo acidente. Daria Andaraí, é claro. Finalmente o Vasco chegou. E não parecia ter havido acidente nenhum: terminado o primeiro tempo, o placar registrava 5 a 0 para os camisas pretas. E o Vasco continou a chuva de gols no segundo tempo, totalizando 12 a 0.
Arubinha, então, irritadissimo por ter pegado tanta chuva apenas para ser humilhado pelo time reserva vascaíno, ajoelhou-se e pediu, bem alto, para que, se houvesse algum Deus no céu, o Vasco passasse doze anos sem ser campeão. Dizem que Arubinha não se contentou só com isso. Foi a São Januário e lá enterrou um sapo com a boca costurada, para fortalecer a praga.[12] Os anos então se passaram, e nada do Vasco ser campeão. O campo todo de São Januário foi revirado, mas não se encontrou sapo nenhum. Chegaram a oferecer dinheiro para Arubinha revelar onde enterrara o sapo e desfazer a praga, mas ele se recusava. E afirmava não ter enterrado sapo nenhum.
Verdade ou não, o Vasco só viria a ser campeão novamente 8 anos depois, em 1945.
  • Pó-de-mico
Num jogo válido pelo Carioca de 1979, ao entrar no campo do Estádio de Moça Bonita o goleiro Emerson Leão subitamente saiu correndo aos vestiários se coçando todo, seguido pelos os outros jogadores, todos se coçando.
Édson Izidoro, torcedor do Bangu, tinha jogado pó-de-mico nos jogadores vascaínos. Édson foi preso por perturbação da ordem. Não obstante o golpe baixo, o Vasco ganhou o jogo por 3 a 0.
  • Maior goleada
Vasco 14 - 1 Canto do Rio FC
Umas das maiores goleadas do futebol profissional do Rio de Janeiro. O Canto do Rio ainda tentou evitar a derrota, trocando de goleiro no intervalo, quando o placar era de "apenas" 5 a 0.
O jogo foi realizado em São Januário, no dia 6 de setembro de 1947. O Vasco atuou com: Barbosa, Augusto e Rafanelli; Eli, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Dimas, Ismael e Chico. T: Flávio Costa. O Canto do Rio atuou com: Odair (Raimundo), Borracha e Lamparina; Carango, Bonifácio e Canelinha; Heitor, Waldemar, Raimundo, Didi e Noronha.
Gols: Maneca (5), Ismael (4), Dimas (3), Nestor, Chico e Waldemar.
Árbitro: Alberto da Gama Malcher.
  • Maior goleada em um Vasco vs. Flamengo
Em 26 de abril de 1931 o Vasco derrotou o rival com um placar de 7 a 0.
Neste mesmo ano, o Vasco se tornou o segundo clube brasileiro e o primeiro carioca a ser convidado para uma excursão à Europa, mais precisamente a Portugal e Espanha. O primeiro clube foi o Paulistano, de São Paulo.
  • Maior goleada em um Vasco vs. Botafogo
O placar foi de 7 a 0, em 29 de abril de 2001, pelo Campeonato Estadual, com gols de Juninho Paulista (3), Romário (2), Euller (1) e Pedrinho (1).
  • Maior goleada em um Vasco vs. Fluminense
O placar foi de 6 a 0, em 9 de novembro de 1930, pelo Campeonato Estadual.
  • Jogador vascaíno cria o Gol Olímpico
Em 28 de março de 1928, em um amistoso contra o uruguaio Wanderes, o Vasco inaugurou os refletores e a arquibancada atrás de um dos gols.
Com um gol feito de cobrança de escanteio, que entrou direto no gol uruguaio, o Vasco venceu por 1 a 0. Como os uruguaios eram os campeões olímpicos da época, nasceu, do córner cobrado pelo jogador Santana, o gol olímpico.
Sobre o feito, o extinto Jornal "A Noite" escreveu: "O que o Vasco acabou conseguindo nessa memorável noite não se mede nem se descreve e foi simplesmente assombroso.
Di-lo o público presente ao estádio, calculado em mais de 60 mil pessoas."[13]
  • Gandula era jogador vascaíno
Bernardo Gandula foi um jogador argentino que atuou no Vasco como meia-esquerda, em 1939, contratado ao Boca Juniors, fazendo ala com outro argentino, o ponta-esquerda Emeal. Gandula tinha a característica de buscar a bola que saía de campo para entregá-la ao jogador que faria a cobrança, mesmo que fosse do time adversário. Quando a função passou a ser desempenhada por garotos durante as partidas, o público os apelidou com o nome do ex-craque vascaíno.
  • Um vascaíno nordestino na II Guerra Mundial
A Major Elza Cansanção, com 38 medalhas no peito, é chefe da preservação do acervo da memória da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no Palácio Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, e foi primeira enfermeira voluntária da FEB e uma das cinco primeiras a desembarcar, em agosto de 1944, no teatro de operações da Itália. Na Segunda Guerra Mundial, Elza fez parte de um grupo de 73 enfermeiras brasileiras que foram à Itália. Em entrevista ao site Uol, a Major Elza Cansanção contou uma das passagens mais curiosas do período em que esteve em solo europeu durante a Segunda Guerra Mundial: "Certa vez, um nordestino foi servir de isca, para descobrir onde estavam os alemães. Todo mundo voltou do combate e nada de ele chegar. Até que, mais tarde, o soldado apareceu com um alemão levando um fuzil a sua frente. Todo mundo ficou doido, os superiores começaram a gritar que tinha um alemão armado, e o nordestino acalmou todo mundo: "Ele não está armado, não. Eu o desarmei. Esse aí é o meu fuzil, que mandei ele carregar porque eu estava cansado". Para completar, contou que quase matou o alemão. "Quando eu ia enfiar a peixeira nele, vi que o cabra é do meu time." Ninguém entendeu nada, então ele apontou a Cruz de Ferro no peito do alemão e concluiu: "Vocês não estão vendo que ele é Vasco?".[14]

Rivalidades

O grande rival do Vasco é o Flamengo. O clássico é chamado de Clássico dos Milhões e pode ser considerado um dos maiores duelos do Brasil. A rivalidade está presente desde 1910 nas competições de Remo mas com a ascensão à primeira divisão do time de futebol do Vasco na década de 1920 o duelo passou a ser mais forte nessa modalidade desportiva. Ainda no campo do futebol, sendo pesquisa realizada pelo IBOPE em 2004, o confronto é o clássico que reúne o maior número de torcedores no país, com um número estimado em 59 milhões.
Outro grande adversário do Clube da Cruz de Malta é o Fluminense. O clássico é chamado de Clássico dos Gigantes, tendo sido disputado na final do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1984 e, em duas ocasiões, pela Copa Libertadores da América de 1985. O Vasco leva vantagem no clássico com 124 vitórias em 338 jogos, com públicos acima de 50.000 torcedores tendo acontecido em pelo menos 75 ocasiões, nas partidas disputadas no Estádio do Maracanã.
O Vasco ainda faz um clássico, de forma mais amena, dada a sua grande vantagem de vitórias e menos encontros em decisões de campeonatos, com outro clube popular do Rio de Janeiro, o Botafogo. O Botafogo versus Vasco é realizado desde 1923, quando o Vasco ganhou do rival por 3 a 1 e a maior goleada no clássico ocorreu em 2001, quando o Vasco venceu por 7 a 0 no Maracanã, tendo sido neste clássico que Roberto Dinamite fez um gol antológico, quando deu um "chapéu" no zagueiro botafoguense Osmar, matou no peito e fuzilou as redes do adversário.
Além desses três clássicos o Vasco rivaliza historicamente também com o America, num clássico chamado de Clássico da Paz, pois foi o primeiro clássico disputado após a pacificação das 2 ligas até então existentes no Rio de Janeiro, em 1937, por divergências políticas entre os clubes cariocas. A principal partida entre esses dois clubes foi a final do campeonato carioca de 1950, o primeiro da era Maracanã com vitória vascaína.
Em clássicos interestaduais, o grande destaque fica pra o confronto com o Sport Club Corinthians Paulista, pois ambos ja se enfrentaram em grandes decisões, entre Campeonatos Brasileiros, Copa do Brasil e pelo antigo torneio Rio São Paulo. Já chegaram até a se enfrentar pela Copa Sul Americana. Mas o confronto de mais destaque e o que definitivamente marcou a história do clássico foi a decisão do Mundial de Clubes da Fifa. Os dois clubes foram os únicos times de um mesmo país a disputar uma final de mundial.




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